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Ele é geralmente promovido por instituições financeiras, empresas de leilões ou outros credores, como parte de processos de execução de dívidas. Aqui estão alguns pontos-chave sobre leilões extrajudiciais:

1. Origem: Os leilões extrajudiciais geralmente ocorrem quando um devedor não cumpre com suas obrigações de pagamento, como em casos de financiamento imobiliário. A instituição financeira pode realizar o leilão para recuperar o valor emprestado.
2. Base Legal: Esse tipo de leilão é regulamentado por leis específicas, como a Lei de Alienação Fiduciária (Lei nº 9.514/1997) no Brasil, que permite a venda do imóvel sem a necessidade de um processo judicial.
3. Procedimento: O procedimento para um leilão extrajudicial inclui a notificação do devedor sobre a inadimplência e a possibilidade de regularização da dívida. Se a dívida não for quitada, o imóvel pode ser levado a leilão.
4. Publicação do Edital: O edital de leilão é publicado com antecedência, detalhando as condições da venda, o valor do lance mínimo, a data e o local do leilão, e informações sobre o imóvel.
5. Transparência: Os leilões extrajudiciais são públicos, permitindo que qualquer interessado participe, desde que atendam aos requisitos estabelecidos no edital.
6. Pagamento: As condições de pagamento são estipuladas no edital. É comum que o pagamento seja exigido à vista ou em curto prazo.
7. Posse do Imóvel: Após a arrematação, o comprador deve seguir os procedimentos para a posse e registro do imóvel em seu nome. Isso pode incluir a desocupação do imóvel, caso esteja habitado.
8. Vantagens: Os leilões extrajudiciais podem oferecer preços atrativos e processos mais rápidos em comparação aos leilões judiciais, já que evitam a burocracia do sistema judiciário.
9. Riscos: Assim como em qualquer leilão, há riscos envolvidos, como a possibilidade de o imóvel estar ocupado ou ter pendências legais. Portanto, é essencial fazer uma análise cuidadosa antes de participar.